A coreógrafa Maria Dias foi desafiada a transportar o espetador através de um jogo entre corpo, cor e arquitetura, dar vida à fachada principal do edifício The Modernist que nos acolhe. Laranja, castanho, linhas e ângulos – aquilo que parecia fixo e inerte torna-se movimento. Neste solo, o intérprete desconstrói com o corpo as formas geométricas que marcam a face do edifício.
Cada gesto é uma pincelada viva, cada deslocação uma nova leitura dos padrões rígidos que nos rodeiam. Entre a leveza e a tensão, a dança propõe uma nova linguagem — onde o espaço urbano se move, respira e se revela.